TEXTO ESCRITO ANTES DA IDA DO CORINTHIANS AO MUNDIAL:
Soa clichê... mas vou repetir: o que a torcida do Corinthians fez outro dia foi especial.Único.Emocionante.
Fez não; faz. Constantemente.
E não é redundância, eu garanto. Presenciei e presencio ao vivo essa torcida. Sim, é diferente.
Não é aquele torcedor de decisão, de um jogador só - vulgo são-paulinos e santistas-. É torcedor de um clube e tudo que se engloba ao seu redor.
É um laço que se estabelece a partir do ponto que você nasce.Um casamento.E esse matrimônio com o Corinthians, para o corinthiano, é muito mais que compromisso.
O que os difere dos torcedores considerados normais é a paixão.Nós somos, sem sombra de dúvida, os mais apaixonados. E não digo isso sem as vias de fato: eu sou um torcedor assíduo, percebo isso e portanto sou um deles.
A prova mais clara disso ocorreu nos últimos dias, na despedida da comissão dos jogadores rumo ao Japão.A Fiel levou 15 mil pessoas ao Aeroporto de Guarulhos.
Era uma segunda-feira a noite mas a torcida se fez presente.Afinal, Corinthians é prioridade.
E aqueles que colocam a República acima de tudo em sua vida , recebem, sempre, dois estereótipos que carregam junto a eles: maloqueiro e sofredor.
Corinthiano que é corinthiano sorri e vê passar por sua mente recordações quando o chamam de sofredor - ainda que já não soframos mais depois de tantos títulos recentes.
Maloqueiro? Sim, os corinthianos que chegam ao Japão tem banzo da saudosa maloca, a maloca querida de Adorinan.
E os bordões? Se alguma pessoa está passando pela rua com o manto, será ouvido um "VAI, Corinthians". E são capazes ainda de pararem tudo e ali mesmo seguirem em direção a um bar, para tomarem uma cervejinha juntos.
E lá, nesse boteco, a bebida enfim chega, mas o garçom revela que vai te servir em um copo de requeijão, já que os outros já estão todos sendo utilizados.O corinthiano retruca: "por favor, aqui é Corinthians!".
Finalizo dizendo que corinthiano não se cria.Se nasce, se vive.E não tem volta.
Se tem Corinthians, tem gente junto.E não é gente comum. É a massa, o povo. São os loucos.O bando de loucos. VAI, CORINTHIANS!
Obs: Mesmo estando ciente que dificilmente esse texto chegará a alguns dos jogadores, tenho um recado direto a vocês: não cobramos vitória. Cobramos empenho. Mas cá entre nós, imaginem a festa que vocês receberão se trouxerem o título...
Soa clichê... mas vou repetir: o que a torcida do Corinthians fez outro dia foi especial.Único.Emocionante.
Fez não; faz. Constantemente.
E não é redundância, eu garanto. Presenciei e presencio ao vivo essa torcida. Sim, é diferente.
Não é aquele torcedor de decisão, de um jogador só - vulgo são-paulinos e santistas-. É torcedor de um clube e tudo que se engloba ao seu redor.
É um laço que se estabelece a partir do ponto que você nasce.Um casamento.E esse matrimônio com o Corinthians, para o corinthiano, é muito mais que compromisso.
O que os difere dos torcedores considerados normais é a paixão.Nós somos, sem sombra de dúvida, os mais apaixonados. E não digo isso sem as vias de fato: eu sou um torcedor assíduo, percebo isso e portanto sou um deles.
A prova mais clara disso ocorreu nos últimos dias, na despedida da comissão dos jogadores rumo ao Japão.A Fiel levou 15 mil pessoas ao Aeroporto de Guarulhos.
Era uma segunda-feira a noite mas a torcida se fez presente.Afinal, Corinthians é prioridade.
E aqueles que colocam a República acima de tudo em sua vida , recebem, sempre, dois estereótipos que carregam junto a eles: maloqueiro e sofredor.
Corinthiano que é corinthiano sorri e vê passar por sua mente recordações quando o chamam de sofredor - ainda que já não soframos mais depois de tantos títulos recentes.
Maloqueiro? Sim, os corinthianos que chegam ao Japão tem banzo da saudosa maloca, a maloca querida de Adorinan.
E os bordões? Se alguma pessoa está passando pela rua com o manto, será ouvido um "VAI, Corinthians". E são capazes ainda de pararem tudo e ali mesmo seguirem em direção a um bar, para tomarem uma cervejinha juntos.
E lá, nesse boteco, a bebida enfim chega, mas o garçom revela que vai te servir em um copo de requeijão, já que os outros já estão todos sendo utilizados.O corinthiano retruca: "por favor, aqui é Corinthians!".
Finalizo dizendo que corinthiano não se cria.Se nasce, se vive.E não tem volta.
Se tem Corinthians, tem gente junto.E não é gente comum. É a massa, o povo. São os loucos.O bando de loucos. VAI, CORINTHIANS!
Obs: Mesmo estando ciente que dificilmente esse texto chegará a alguns dos jogadores, tenho um recado direto a vocês: não cobramos vitória. Cobramos empenho. Mas cá entre nós, imaginem a festa que vocês receberão se trouxerem o título...