8 de jun. de 2013

A falta da voz


Qualquer manifestação contra alguma coisa é válida. Vivemos em um país livre e democrático, portanto qualquer rebeldia, desde que civilizada, é permitida.

Quarta-feira o São Paulo recebeu o Goiás no Morumbi e saiu derrotado por 1 a 0. A torcida chiou, reclamou, e pediu a volta de Muricy no comando são-paulino.

Concordo com as críticas, já que o ano de 2013 para a equipe tricolor tem sido péssimo. Duas eliminações, pouco futebol e vitórias convincentes contadas no dedo.

No entanto, não acho justa, de maneira alguma, a reclamação por parte dos torcedores são-paulinos. A partir do momento que existe uma reivindicação, pressupõe-se que a torcida está fazendo sua parte. Mas todos sabemos que não está.

O público no Morumbi, nas duas primeiras partidas do Brasileirão, foi de cerca de 8 mil pessoas. Pra quem tanto argumenta e esbraveja, a média é muito pequena. Se reclamam, têm que mostrar que eles estão cumprindo suas responsabilidades - diferentemente dos jogadores, porque estes sim, ao menos tem mostrado dedicação.

O papel do jogador é jogar. Do torcedor, torcer. Será que a torcida são-paulina está na condição de fazer alguma crítica? Acho que não.

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