Sou daqueles que pensam que o futebol brasileiro tem o mesmo nível que o europeu. Existem, no entanto, diferenças de finanças e administração por parte de alguns clubes - e são gritantes.
Porém quando o assunto tratado é o futebol jogado, aquele no campo, afirmo com muita segurança que estamos na mesma.
Não à toa, o atual campeão mundial é brasileiro. Das últimas quatro disputas intercontinentais, vencemos três. Não vejo motivo algum para tamanho favoritismo de um clube europeu em disputas como essa.
Mesmo que em fim de carreira ou má fase, jogadores renomados estão vindo para o Brasil. São os casos de Ronaldinho Gaúcho, Seedorf, Forlán, Alexandre Pato, dentre outros que aqui estiveram durante os últimos anos.
No entanto, os nascidos no Velho Continente e a grande maioria de nossa população ainda age como se fôssemos realmente menores que eles.
Esquecem que a terra onde julgam existir um campeonato sem importância é a mesma que diversos jogadores penta-campeões mundiais nasceram.
Não se lembram ainda que toda essa safra brasileira que hoje joga no exterior um dia disputou o Brasileirão. Infelizmente os perdemos justamente em decorrência das imensas diferenças econômicas entre o Brasil e a Europa. A maioria dos jogadores vai para o futebol europeu em busca de salários. É legítimo.
Mas volto a afirmar que, de modo geral, o futebol não pode ser traduzido apenas por cifras milionárias. Digo mais: equivale a cerca de um décimo do que ele realmente é.
O resto, é bola. Diretoria, patrocinadores, nada está envolvido. Ali dentro o que importa é jogar. E nisso, somos craques. Seja clube brasileiro ou seleção, na maioria das vezes entramos em campo com as mesmas chances. Ou você acha que o Brasil é a terra do futebol à toa?
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