No Brasileirão de 2009, o Fluminense, lá pela 30° rodada, estava com 99% de chances de ser rebaixado para a segunda divisão. A probabilidade foi estabelecida pelo matemático Tristão Garcia, famoso por estabelecer medidas muitas vezes precisas - mas que, evidentemente, convive também com os erros.
Naquele ano, o Fluminense contrariou expectativas, previsões, macumbas e tudo o que tinha direito e se manteve na elite do futebol brasileiro.
Quatro ano depois, o São Paulo enfrenta, na próxima quarta-feira, o Atlético Mineiro em busca da quebra de prognósticos que afirmam que a equipe tricolor já está eliminada. Segundo o mesmo matemático citado acima, dos três times que ainda disputavam a última vaga, a equipe paulista é a que possuí menor chance - assim como o Fluminense era a equipe menos cotada entre os quatro últimos para permanecer na Série A.
Ou seja, as tão faladas e estudadas previsões matemáticas no futebol não significam absolutamente nada. Representam, sim, o quanto a equipe tem de chance de passar de fase... mas volto a repetir: o futebol é uma caixinha de surpresas...
Eu, assim como o Tristão Garcia, acredito que o São Paulo possua de fato poucas chances de se classificar; mas não pelos números e, sim, pelo baixo rendimento apresentando durante a competição. Todos falaremos, discutiremos e apontaremos nossa tese que justificam o motivo dessa maior chance de eliminação.
No entanto, para os são-paulinos, pouco importa o que qualquer matemático diz a respeito. Se existe uma última esperança, ela será alimentada e acreditada, até o final. E aí entra tudo a favor - orações, superstições, até mesmo o futebol.
Tudo com dois objetivos principais: ver sua equipe classificada e fazer com que os matemáticos deixem suas teorias fora do futebol - afinal, dentro de campo, o que importa é apenas jogar.
1 comentários:
Enquanto há o 1% há esperança!
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